terça-feira, 22 de março de 2016

O Jogo do caos

Porquê? Porque somos assim. Nem bons nem maus, o que é o Bem o que é o Mal? Ninguém sabe, mas cada um reenvindica o seu quinhão de verdade.

Onde está a culpa? Em quem puxa o fio que faz detonar o colete da morte? Ou esse desgraçado é só um fantoche acéfalo, nas mãos de alguém muito mais perigoso, que não se conhece, que não se consegue saber quem é. Alguém sabe?

Não temos nós também a nossa cota de culpa – e não será pouca -, ao termos empenhado a nossa vidinha consumista e materialista, por meia dúzia de patacos, a um bando de indivíduos buro-tecnocratas, que deviam ser igualmente culpabilizados por essas mortes inocentes, pela sua lascívia, indigência, má liderança, sem cultura antropológica, sociológica, histórica, filosófica, enfim política.

Onde estão as ideias, a estratégia, o plano, a visão?


Não estão, não existem. Esta história vai piorar, e os buro-tecnocratas que se sentam na grande mesa redonda em Bruxelas, vão ficar cada vez mais perdidos, e tontos, e zonzos, atirando palpites-perdigotos para o ar, em belos e vácuos discursos, que ouvimos e aceitamos, esquecendo no momento seguinte, porque o que interessa é pôr o cachecol e confirmar que a bejeca está no ponto de frescura, que o jogo vai começar: o jogo da entropia que se dirige no sentido do caos. 

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