Andamos há tempo
demais a ser bombardeados com a crise… mais a crise… e depois a crise…
Um bocado
fartos disto, não?
E afinal, parte
da crise resolvia-se com uma maior atenção sobre muitos abusos espalhados por aí.
Apenas um
pequeno exemplo: observe-se a qualidade dos carros que circulam nas estradas
portuguesas. Nem em países com melhor poder de compra se vê uma frota topo de
gama como a que vemos neste país pobrezinho.
Juro que
não sou invejosa! O meu carrinho é excelente e paguei-o eu!
Mas diria
que muitos carros parecem caros de mais para quem os conduz. Então como se pagam
ou quem os paga?
Neste
momento alguém pensa: pois, devem ser carros comprados por empresários para o serviço
das empresas que gerem! – Sim, infelizmente é uma prática recorrente e viciosa!
Dirão:
então e tal… dignificar a empresa…
E eu pergunto,
para vender “sabonetes” é preciso BMW ou Mercedes, ou um carro comercial seria
mais adequado?
Seria, mas não era a mesma coisa!
E assim, os
encargos de carros em serviço particular, entram nas contas das empresas, que assim
pagam menos impostos e ainda por cima, se a coisa correr mal, deixam de pagar
salários por conta destes desequilíbrios que nunca ninguém averigua. A chamada
gestão danosa que prejudica terceiros, que nunca são defendidos dignamente.
Mas então, as
finanças que descobrem tudo, até aquela última moedita bem lá no fundo do bolso
das calças, não acham estranho que empresas muitas vezes com problemas
financeiros comprem carros caros demais?
E porque as
finanças portuguesas são boas a descobrir a agulha no palheiro (quando querem)
não estranham quando estes patrões dos Mercedes e dos BM declaram um salário mínimo,
para depois irem usufruir de apoios que deveriam ser reservados a quem deles
precisam; veja-se as bolsas de estudo por exemplo cujo plafond é esgotado por
muitos meninos de papás, também eles a deslocarem-se para as faculdades em topos
de gama.
A moralização
destas situações era fácil, barata e
daria milhões aos cofres do estado, para além do cumprimento duma justiça social
que tarda…
não é comentário, apenas chamada da atenção dos mais distraídos para a deselegância exibicionista de excessos e há sempre excesso quando quem dá sinal exterior de nada lhe faltar abre a boca e se nota que faltou tudo e nem a aparente a
ResponderEliminarbundância fez começar valorização de si próprio de maneira a dar bom exemplo e não ser socialmente caríssimo