O
CAMINHO DE CUBA
A
presença em Cuba de um presidente dos EUA depois da ilha ter deixado
de ser essencialmente um seu bordel e estância de férias,
significa que, finalmente, a super-potência, se resigna ao caminho
que Fidel, Che Guevara, Cienfuegos e um punhado de outros
revolucionários decidiram trilhar com o seu povo, depois de
derrubarem o seu homem de mão , Fulgêncio Batista. Significa que
fracassaram todas as tentativas, todas as ingerências para barrar
esse caminho. Caminho, que não tem escolhos? Que é perfeito? Claro
que não! Mas onde é que existem esses caminhos perfeitos? Nas
denominadas democracias pluralistas onde uma ínfima minoria é dona
de tudo? Onde essa ínfima minoria, com o seu dinheiro, o seu poder,
a sua cultura e com os seus meios de comunicação social convence o
povo a eleger os seus agentes? Os seus partidos políticos? Cuba,
apesar de todos os boicotes, de todos os ataques e do criminoso
embargo condenado 24 vezes pela Assembleia Geral da ONU, tem
conseguido dar uma vida minimamente digna ao seu povo. E mais! Tem-se
destacado a nível mundial, em diversas áreas fundamentais: nos mais
baixos níveis de mortalidade infantil,na erradicação do
analfabetismo, na medicina, na investigação científica, na
solidariedade internacionalista, etc. Portanto, Cuba, tem todo o
direito de seguir o seu caminho sem interferências externas. E o que
incomoda tanto aos ideólogos e beneficiários do capitalismo
predador, é que outros povos lhe sigam o exemplo.
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