sábado, 8 de setembro de 2018


Contém cenas chocantes...


Lembro-me bem de quando era miúdo, num tempo e num espaço em que toda a gente tinha animais, assistir à nascença de várias crias, a que se seguia o ritual em que a mãe lambia o filhote, estimulava-o para que se levantasse e comia a placenta.

De tanto que víamos os animais parir, às vezes até no campo, enquanto pastavam, vê-los comer a placenta, que o povo chamava “párias”, não nos causava a menor estranheza; o que nunca até hoje me tinha passado pela cabeça é que pudesse haver entre humanos quem defenda e aceite a mesma coisa.

Chamam-se “Doulas”, têm formação nas mais diversas áreas que não específica de enfermeiras-parteiras e constituem um movimento a favor do parto na casa da parturiente; e as mulheres que, depois de confirmada a gravidez, lhes confiam o acompanhamento até ao nascimento do filho são aconselhadas por elas a comer a placenta que, afirmam, é muito rica em nutrientes importantes para o aleitamento materno.

No documentário que vi descrevia-se que a placenta é mantida congelada e vai sendo consumida aos poucos, cortando pequenas fatias e fazendo com elas “batidos” com uma bebida não alcoólica, da qual o pai da criança também pode tomar.  Inhac!...


Amândio G. Martins

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