Tudo o que os Operários (e não colaboradores) alcançaram desde a Revolução Industrial foi
obra da sua titânica luta, em torno dos seus Sindicatos de classe. Produtores com escassíssima
margem da riqueza criada.
Os Assistentes Operacionais (AO) das Escolas são os Operários do ensino. Não sendo suficientes para preencher as necessidades, contratam-se tarefeiros. Não tendo regalias, trabalham até 4 horas por dia, recebendo à hora, 3, 82 euros(!). Na melhor das hipóteses ‘ganham’ 300 euros por mês. Nas pausas lectivas levam menos dinheiro para casa. Há muitos que fazem horas a mais sem remuneração. Sendo os tarefeiros substitutos dos AO devem ser contratados. Porque não se abrem concursos para novos AO na carreira? Duvida-se que a ninharia recebida possa pagar os transportes. Paga-se para trabalhar… O ministério da Educação (leia-se ministério das Finanças de Centeno, que recebe ordens do presidente do Eurogrupo, Mário Centeno) é que determina quantos trabalhadores são precisos. Esta gente que enche a boca com «o futuro está no ensino», na prática nega-o.
Quanto aos tarefeiros, é uma exploração miserável!
Vítor Colaço Santos
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