segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Justiça, agora?


Poucas coisas em comum terão o Papa Francisco e Lula da Silva. Numa, porém, parecem coincidir: ambos têm inimigos muito poderosos, dispostos a tudo para os afastar do caminho. Empunhando as bandeiras da “lei” e de uma certa “ordem”, querem persuadir-nos de que a Igreja Católica e o Brasil são exemplos da mais alta rectidão. Todos sabemos, há muito tempo, que não é assim, e que os males que os atingem foram criados e alimentados exactamente por muitos daqueles que agora se arvoram no papel de impolutos justiceiros. Quem viesse de um planeta alienígena, seria levado a pensar que, se estes dois homens não existissem, nunca na Igreja teria havido abusos de toda a ordem e que o Brasil caiu há pouco na chafurdice da corrupção e do nepotismo. Mas todos sabemos, também, o que pretendem os “justicialistas”, e isso nada tem a ver com a Justiça.

2 comentários:

  1. Com Lula da Silva e O Papa Francisco a luta vai ser dura. Se com o primeiro será política, nacional e valerá tudo menos "tirar olhos", com o segundo é civilizacional e tem "vencedor antecipado". Com Lula poderá haver mudança, revolucionária ou não, mas com o Vaticano não, pois o "povo de Deus" nunca deixará cair este. E Francisco é somente um homem... talvez com Jesus mas não como o "pai" que nunca falha...

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    1. Sabe o que me dilacera nestas duas questões? Sem Lula, vamos ter, se calhar, um sinistro Bolsonaro. Sem Francisco (elogio a sua crença no "povo de Deus"), nestes tempos estranhos, lembro-me sempre de Pio XII. Pessoalmente, não posso votar em nada de que gostasse: nem sou brasileiro, nem católico.

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