Por sua vez, a norte, o autarca de VN de Gaia comungou do mesmo disparate, pois, segundo apuramos, queriam que o saque fosse imputado ao OE, logo, saído do bolso de todos os contribuintes, desde Vila Real de Santo António até à margem do Rio Minho.
Como alguns ‘lorpas’ do desertificado país reagiram contra e frontalmente, logo um almocreve do governo centralista veio a terreiro (do paço) dizer que tal regalia será extensivo a todo o país, como se os habitantes do interior fossem ainda mais ‘estúpidos’ do que os centralistas julgam que somos.
Assim, perguntamos aos que se julgam ser os ‘donos do país’, se acham que o metro, os comboios – mesmo sem ar condicionado -, os autocarros a toda a hora, os barcos a levar-nos para a outra margem, abundam na Serra da Estrela, na do Marão, na do Alvão, no monte de São Domingos de Fontelo, no monte de Santa Helena de Tarouca, no monte de São Leonardo de Galafura, no de São Salvador do Mundo, a fim de ser repercutida tal benesse por toda a nação?
Com franqueza, podemos ser parolos, pacóvios e outros negativos epítetos, mas não somos os estúpidos que pensam que somos.
Mais lembramos a tais desmiolados das finanças públicas que, se não há dinheiro para manter e fazer a manutenção de tanta sucata circulante, como se lembraram de tamanha falta de bom senso, se não há dinheiro para tal, nem para mandar cantar um cego?
Os centralistas , quase sempre vão da província para a capital. A história de Calisto Elói, o personagem principal de A Queda de Um Anjo, de Camilo, repete-se constantemente. Curioso (ou não), é ser Camilo (um lisboeta) a ridicularizar o "herói".
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarTem toda a razão. Mas, eu vivo na cidade desde 1957, sem me vergar à urbanidade instituída que só chula o mundo rural.
ResponderEliminarUm abraço.