Ele disse: - penso, logo existo. Mas, muito mais tarde outro pensador, assim se pronunciou: - existo, logo penso.
E qual destes dois vultos tem (mais) razão? O que pôs o pensamento antes da existência? Isto é, se pensa é porque existe, enquanto o outro acha, se existe, logo pode pensar.
E vai daí, a primeira afirmação, para lá de outra qualquer escola filosófica, parece-nos a mais consensual, pese embora ter sido proferida em tempos mais nebulosos e quiçá menos esclarecidos, se assim se possa pensar e afirmar.
Hoje em dia, com quase tudo bem cimentado e esclarecido, ainda muitas teorias se põem em causa, porque o avanço tecnológico e científico, tal como a existência de novas ferramentas para se ir cada vez mais além na procura incessante do saber e da verdade, que à época dos factos não era propício ir mais longe.
Mesmo assim, preferimos e comungamos da primeira hipótese: - ‘penso, logo existo’, porque, de facto, se existo, posso pensar, sendo que ‘O Erro de Descartes’ é mais uma teoria do dualismo, ou até não.
José Amaral
Imagino que não responderá aos meus comentários, pois terá feito voto de não o fazer. Está no seu direito. Mas isso não impedirá que, sempre que tenha dúvidas e por exigência intelectual, aqui venha. Como é o caso do último parágrafo do seu texto que, para mim, é uma "baralhada", de escrita e conceptual. Prove-me que não é assim e pedirei desculpa.
ResponderEliminarTalvez eu seja como aquele sapateiro que quis tocar rabecão, sem ter unhas e talento para tal. Por isso me fico, porque mais não sei para lhe retorquir.
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