Fui dos que fui pensando que nunca pela força e pela total contestação
deveríamos “exigir/pedir” que fossemos minimamente bem conduzidos durante o ano
2012 e agora para 2013.
Mas a cada dia que vamos entrando por 2013 adentro, mais me convenço do
contrário. E com imensa pena. Acho que nunca devemos resolver o que quer que
seja pela violência. Acho que nos devemos tentar sempre entender, a bem. Mas
quando tudo ultrapassa o limite da razoabilidade, do bom senso, do exequível. O
bom senso acaba-se!!!
Já deu para entender que este Governo sendo democraticamente eleito, é um
desastre. Desastre! E. Pior. Sabe que é, e insiste em continuar a sê-lo. O
Presidente da Republica por feitio, por princípios, pelo que quer que seja, não
está à altura da ocasião. Não está, pronto. E também foi eleito
democraticamente. Não é Presidente, presente!
As Oposições, todas, sem exepção, são uma calamidade, dado que se opõe por
ser essa função e nada mais. Nada de viável para este moribundo País sugerem.
Nada!
E quando - sempre - achei que deveríamos ser contidos para não seguir o
caminho da Grécia, hoje, pergunto-me, se valeu a pena! Acho que não!
Fomos tao contidos, tão bem comportados, tão disciplinados e olhando para a
Grécia que sempre foi mais agressiva, estamos a seguir o mesmo caminho. Estamos
a falir!
Claro que atirar com o Poder Borda Fora para o meio da Rua é lastimoso. Mas
fazer de conta que teremos alguém com capacidade - hoje, agora, aqui - no Poder
(ou nas Oposições) é iludirmo-nos ou deixarmos de pensar.”Isto” que estamos a
viver é dramático. Estamos a passar a uma rapidez estonteante do 8 ao 80 com um
acordo do Presidente do Governo e com as Oposições a fazer de conta que o são.
Estamos a ver partir a nossa juventude para não mais voltar. Estamos a ver
os nossos velhos a morrer devagar à falta de tudo. Vemos uma classe média
esmagada a cada dia que passa, para entrar rapidamente na pobreza. Vemos tudo a
desfazer-se. Já nem crianças, nascem!
E vemos uma Governação que não fala quando deve, e quando fala só diz o que
não deve ser dito, como se não fossem deste País. O Presidente da Republica
desde há um ano que fala de uma reforma que tem ou deixa de ter, foge de falar
quando deve falar, quando fala é nos locais menos apropriados e deixou de ser o
Presidente!
As Oposições, nota-se o que não são. Dado que só para dizer mal, bastamos
nós, que nem para isso nos pagam.
A Cultura como se um a banalidade fosse mata-se a cada hora que passa. A
Saúde esmaga-se para ver se morremos depressa. A Educação vai definhando ao
minuto. As Reformas e Pensões como são um roubo feito por quem as recebe, seja
que valor possa ser, são para acabar, como se acaba com uma qualquer outra
roubalheira.
A Economia nem com um ministro importado do Canada que quando lá estava
tudo resolvia, mexe. A Agricultura, Pescas, Mares e quejandos não é para
funcionar. As Forças Armadas são um mar de desorientação. As Polícias que até
ainda tentam sê-lo não têm como!
Isto é o País que somos, isto é em que estamos, nos primeiros dias de 2013.
E mais grave, todos estamos disto certo e todos esperemos que isto afunde de
vez…que raio de “coisa” estranha nos deu! E a bem, já não vamos! Mas só a mal?
Que vergonha!
Ou tudo muda, e tudo melhora, ou de facto somos ingovernáveis, e para não
morreremos à fome, dentro de um a dois meses, venha alguém do Norte
Governar-nos e já!!
Que vergonha!
Augusto Küttner de Magalhães
O desespero está a apossar-se deste país e não existe já uma nesga de esperança. A Europa (UE), com entidade tutora, responsável pela menoridade que nos (des)governa, que manda directrizes a torto e a eito, como se todos os países fossem idênticos, já devia ter interditado este Governo e tomar em mão a solução deste imbróglio. Não o faz, não o pode fazer, porque a grande maioria dos maiorais que foram colocados nas cúpulas, são títeres ao serviço dos países mais fortes e não têm capacidade para grandes resoluções.
ResponderEliminarSem dúvida!
ResponderEliminarMas chegou o tempo de todos escrevermos, outros falarem, outros de outra forma comunicarem, cada um se fazer ouvir, ler , com educaçao e correcçao, por forma a que pacificamente se faça com que todos os politicos ao serviço, nas ultimas duas decadas emigrem.
Se forme: uma classe Politica verdadeira, que não queira só poder pelo poder, que fica eternizada na incompteencia,......... e faça melhor.
Ou sufocamos!!?????
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminara questão que se deve de imediato colocar é, a meu ver, somente uma: entre a moeda única (permanecer no euro) e, consequentemente, continuar a mandar para a desgraça irrevogável milhares de cidadãos, ou sair do euro eu prefiro, de longe, esta última escolha. a política é estar no meio do povo e não no meio do sistema financeiro
ResponderEliminarClaro sair programadamente do euro! Mas não com estes políticos de serviço, governaçao e oposiçoes que não querem que não.............. por lá estar.....
EliminarMas a saída é a unica hipotese, leia-se Joao Ferreira do Amaral ( eu que fui tanto a favor do euro.....hoje....)
Há oposição com propostas que podiam e deviam ser consideradas mas o governo não tem capacidade para as ler e está sempre a dizer que não tem alternativas.
ResponderEliminarComo em todos os contratos há duas partes e por isso a alteração das regras não depende apenas de uma. Logo, deitar atoardas de melhorias para uma das partes sem atender ao interesse da outra é conversa para entreter saloios. Se sabiam e sabem fazer melhor porque não o fizeram nestas dezenas de anos em que destruíram a economia, as finanças, onde os amigos aparcaram, no cúmulo o país.
ResponderEliminarContinuamos no enfoque nos políticos quando não são eles que fazem as leis. Nem nos governam. Já dizia Saramago com a sua sabedoria de que são os grandes grupos económicos que manobram os políticos. Exemplos não faltam. A PT e a 'imposição' da TDT que foi um fracasso mas não para a Portugal Telecom. Telecomunicações, Distribuição, Banca, etc. tem as leis a seu favor. A estes tudo se permite e as ditas altas autoridades para isto e para aquilo limitam-se a acenar com a cabeça que sim ou que não conforme lhes dizem para o fazer. Importa questionar directamente os políticos do que está mal e deve ser mudado. Desde o que se passa ao nível de autarquia até ao nível nacional. Estamos a ser manobrados e intoxicados com informação manipulada todos os dias. Que raio de liberdade de informação temos quando os grandes temas que devem ser debatidos ficam esquecidos nas gavetas das televisões. Fátima Campos Ferreira quando pensa organizar um debate sobre o escândalo dos Swap's com os responsáveis? A liberdade de informação existe sim, mas está a ser manipulada pelos grandes grupos! Valha-nos o "Público", ao menos.
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