quarta-feira, 15 de maio de 2013

O que será deste nosso Portugal?



O país está verdadeiramente sem rumo, tal como um tolo no meio da ponte sem saber para que lado deve caminhar.
E, por via de tanto desnorte por catadupas de acções de insustentabilidade estatal, em que a devassa e as mordomias instituídas são os piores de todos os males, incluídos e incluindo actos corruptos de permeio e roubos incomportáveis, para depois o cidadão comum ser intimado a tudo isso pagar através de inúmeros impostos, taxas e surripianços de toda a jaez, a degradação social atingiu picos de inquietação verdadeiramente impensáveis.
É o ‘salve-se quem puder’. É como um náufrago, quase a afogar-se, agarra-se ao que pode, sem saber se terá salvação.
Assim, foi o caminho para onde fomos empurrados por sucessivos desgovernos em que as classes políticas pouco ou nada se importaram com o bem comum pátrio, preocupando-se, isso sim, única e exclusivamente consigo próprios e em satisfação plena das suas clientelas de cor e de feição, para mexerem todos os cordelinhos para satisfação plena das suas ambições pessoais, votando às urtigas quem neles votos e lixando Portugal.
E o mais vergonhoso dos ultrajes é sermos comandados pela estranja que dita aos feitores cá do burgo para porem na ‘ordem’ a desordem estabelecida feita por muitos desses e diversos vendilhões pátrios, que o seu/nosso rincão sagrado têm maculado até mais não ser possível ou aceitável.
E como tudo é feito às cegas e sem regras, todos ralham, ‘puxando a brasa à sua sardinha’, e ninguém terá razão.
E, de confronto em confronto social, laboral, político e institucional, a sociedade portuguesa sente-se manietada, explorada e completamente desorientada, numa encruzilhada tecida por tais dissipadores públicos, tal como estarmos à beira de um precipício sem termos nada aonde nos agarrarmos.
Ou se contêm rapidamente as despesas gordurosas do Estado, ou o país entra em colapso tal, que dificilmente restará quem volte a honrar a sua/nossa mui amada Pátria.
 
José Amaral

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