E, por via de tanto desnorte por catadupas de acções de insustentabilidade estatal, em que a devassa e as mordomias instituídas são os piores de todos os males, incluídos e incluindo actos corruptos de permeio e roubos incomportáveis, para depois o cidadão comum ser intimado a tudo isso pagar através de inúmeros impostos, taxas e surripianços de toda a jaez, a degradação social atingiu picos de inquietação verdadeiramente impensáveis.
É o ‘salve-se quem puder’. É como um náufrago, quase a afogar-se, agarra-se ao que pode, sem saber se terá salvação.
Assim, foi o caminho para onde fomos empurrados por sucessivos desgovernos em que as classes políticas pouco ou nada se importaram com o bem comum pátrio, preocupando-se, isso sim, única e exclusivamente consigo próprios e em satisfação plena das suas clientelas de cor e de feição, para mexerem todos os cordelinhos para satisfação plena das suas ambições pessoais, votando às urtigas quem neles votos e lixando Portugal.
E o mais vergonhoso dos ultrajes é sermos comandados pela estranja que dita aos feitores cá do burgo para porem na ‘ordem’ a desordem estabelecida feita por muitos desses e diversos vendilhões pátrios, que o seu/nosso rincão sagrado têm maculado até mais não ser possível ou aceitável.
E como tudo é feito às cegas e sem regras, todos ralham, ‘puxando a brasa à sua sardinha’, e ninguém terá razão.
E, de confronto em confronto social, laboral, político e institucional, a sociedade portuguesa sente-se manietada, explorada e completamente desorientada, numa encruzilhada tecida por tais dissipadores públicos, tal como estarmos à beira de um precipício sem termos nada aonde nos agarrarmos.
Ou se contêm rapidamente as despesas gordurosas do Estado, ou o país entra em colapso tal, que dificilmente restará quem volte a honrar a sua/nossa mui amada Pátria.
José Amaral
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