I
Com o respeito que merece a memória de todos aqueles que
foram os impulsionadores de então, quando criaram para regalo de todos os
ouvintes, Os Parodiantes de Lisboa, que foi um grupo de comediantes portugueses,
que surge no panorama humorístico português, que nos faziam companhia à hora do
almoço com os seus programas como, “Parada da Paródia”; “Graça com Todos”; “Vira
o Disco”; “Rádio-novelo”; “Teatro Trágico”; “Patilhas e Ventoinha” “Delicadinho”
e tantos outros, surgidos em Lisboa no ano de 1947 no dia 18 de Março, que
criaram assim inúmeros programas clássicos de humoristas na rádio portuguesa
(quando a pequena caixa que mudou o mundo, isto é o pequeno ecrã de televisão,
ainda estava longe de aparecer, para nos fazer companhia).
Não irei em detalho e em pormenor, explicar como surgiram
Os Parodiantes de Lisboa e o porquê e quem foram os seus autores, pois o espaço
é reduzido e não quero aborrecer em demasia os leitores deste espaço.
II
Introduzi no início deste “manuscrito” toscamente
rabiscado, este tema de “Os Parodiantes de Lisboa”, porque este nosso País está
a ficar cheio de outros parodiantes, que estão cheios de uma graça, mas extremamente
bacoca e muito amarela em demasia para o meu gosto, que sinceramente começo a
não achar qualquer graça, mas que efectivamente, somos obrigados a aturar, não
sei até quando…mas enfim.
III
Acabo de ter conhecimento, através da imprensa escrita de
que a Drª. Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, foi
convidada para ser oradora no discurso na tradicional de Homenagem aos Combatentes
no próximo dia 10 de Junho, em Lisboa, cerimónia esta junto ao Monumento aos
Combatentes (em Belém), para assim se homenagear os militares mortos em combate.
Como ex-combatente, é uma afronta que um iluminado
qualquer (como neste momento começa a haver muitos nesta terra), tenha tido a
ousadia de ter convidado tal personagem para ser oradora…de tal homenagem. Porque motivo?.
O que tem esta senhora a ver com a guerra do Ultramar e
os seus ex-combatentes?.
Ou então se bem não me engano, ou a senhora em causa não
é efectivamente presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, mas sim elemento
ligado ao ex-Movimento Nacional Feminino criado em 1961, pelo Estado Novo, que
foi criado em apoio e em torno da guerra colonial.
Mário da Silva Jesus
Gostava que se pusesse na balança a ajuda que têm dado aos necessitados muitas pessoas que criticam severamente a sra Isabel Jonet. A senhora foi menos feliz numa frase, mas deixar para trás dezenas de anos de trabalho voluntário a favor da comunidade, não me parece muito correcto. Mesmo os que fizeram mais que ela, e pelos vistos são muitos, não devem desvalorizar assim tanto a sua acção. Parece um concurso demagógico de tiro ao boneco. É bom bater nos outros porque, porque para muitos, acaricia o seu ego.
ResponderEliminarMuito boa noite, bom dia ou boa tarde, Senhor Joaquim Carreira Tapadinhas, neste momento sinto-me uma pessoa extremamente feliz, porque o meu manuscrito despertou no Senhor alguma curiosidade e valorizou assim e ainda mais a minha opinião que tenho acerca dessa senhora. Na vida é assim, só se come do que se gosta, quando não se gosta, vomitamos...ou ladramos, que foi o meu caso pois tenho o direito de me sentir ofendido, como ex-combatente. Neste caso e para o efeito de Homenagear aqueles que morreram, esta senhora não deveria ser parta ali chamada. Essa senhora à boa maneira do fascismo, não passa de uma praticante da chamada "caridadizinha" de trazer por casa. Agradeço do fundo do meu coração o seu respeitável comentário, que me orgulhou valorizando ainda mais a minha opinião que vale o que vale...aliás o caro leitor-critico, pelo que tenho vindo a observar, de outros textos-opinião é muito pronto a bater nos outros, porque, porque para si, é que deve acariciar o seu ego. Desejo-lhe tudo de bom e fico a aguardar, que num próximo texto de opinião de minha autoria seja oportuno para acariciar o seu ego, como tem vindo a ser habitual noutras opiniões. Passe bem e que Deus o guarde.
ResponderEliminarCaro Amigo
ResponderEliminarO senhor merece-me toda a minha atenção e respeito e concordo com muitas das coisas que escreve, porque as acho sensatas, inteligentes e oportunas. Como é natural, por tudo, e por termos percursos de vida diferentes, não encaramos todos os factos da mesma maneira, pois os avaliamos com ferramentas diversas. A idade faz com que eu já não seja tão taxativo em relação a pessoas que não conheço o suficiente para sentenciar seja o que for. Em relação à senhora, que não conheço nem me interessa se foi da Mocidade ou não, até porque essas adesões às vezes são feitas por imposições familiares, só reconheço que é mãe de família e que tem durante anos trabalhado para o Banco contra a Fome, que não devia ser necessário existir. Quanto a suposições isso não me diz respeito. Quanto ao meu ego, agradeço o seu interesse, mas nunca precisou de ser acariciado, porque estou mais interessado nos problemas dos outros meus concidadãos que também são meus. Daí a reciprocidade. Desejo-lhe a si e a todos os seus o melhor que a vida vos possa dar. Um abraço patriótico.