Há tragédias
que se abatem sobre os povos, em resultado de políticas radicais de
oligarquias que se instalam no poder em períodos de crise e que, numa
determinação cega ou fanática, enveredam por percursos ruinosos.
Um exemplo
extremo desse género de tragédias foi o da Alemanha nazi, onde a
ascensão de um partido sedento de ambição e de vinganças lançou o país e
todos os continentes numa guerra total, originando a maior carnificina humana do
planeta. Outros casos mais limitados foram acontecendo pelo mundo fora.
Atualmente,
presenciamos uma luta surda de grandes grupos económico- financeiros,
onde pontificam os maiores bancos americanos e empresas a eles
associadas, o mesmo na Alemanha, no Japão, na China e pouco mais.
Os países
sul-europeus são simples peças nesse tabuleiro político-económico, manipuladas por tais grupos através de marionetas que, por vias democráticas
tradicionais, chegam ao poder.
Como
terminará toda esta crise? O povo esclarecido deverá decidir.
(PÚBLICO, 8-5-2013)
António Catita
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