Eis uma singela prosa, acerca de um hóspede VIP no 'Hotel da Carregueira':
No ‘Hotel da Carregueira’, vulgo Prisão da Carregueira, existem celas que são autênticas suites de sonho, nas quais tudo é possível.
Numa delas, segundo nos foi dado a saber através de uma estação televisiva, um desses hóspedes VIP, num só dia, recebeu vinte visitantes (visitas) para dele obterem ‘bons’ conselhos e para que tão ilustre hóspede fizesse todas as assinaturas para a resolução de diversos e variados negócios muito importantes que o dito cujo tem, mormente na zona da cidade de Oeiras e na Suiça.
Mais informamos que tal ‘hotel cinco estrelas’ tem uma lotação de cerca de setecentos comensais, mas só uma ínfima parcela desses ‘hóspedes’ consegue instalações dignas de um rei das Arábias, pois quem pode, pode.
Mas que ‘ditosa’ será a pátria que tais filhos assim tem!
No ‘Hotel da Carregueira’, vulgo Prisão da Carregueira, existem celas que são autênticas suites de sonho, nas quais tudo é possível.
Numa delas, segundo nos foi dado a saber através de uma estação televisiva, um desses hóspedes VIP, num só dia, recebeu vinte visitantes (visitas) para dele obterem ‘bons’ conselhos e para que tão ilustre hóspede fizesse todas as assinaturas para a resolução de diversos e variados negócios muito importantes que o dito cujo tem, mormente na zona da cidade de Oeiras e na Suiça.
Mais informamos que tal ‘hotel cinco estrelas’ tem uma lotação de cerca de setecentos comensais, mas só uma ínfima parcela desses ‘hóspedes’ consegue instalações dignas de um rei das Arábias, pois quem pode, pode.
Mas que ‘ditosa’ será a pátria que tais filhos assim tem!
José Amaral
Com meia dúzia de linhas do autor deste texto-opinião, este traçou com a sua habitual lucidez e objetividade a triste realidade destes hotéis, que apelido de 5 estrelas, onde se vive em melhores condições, que muitos dos nossos desempregados de momento ou infelizmente os sem-abrigos. É efetivamente o nosso Portugal, onde nós contribuintes pagamos estas mordomias. Parabéns Senhor José Amaral.
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