terça-feira, 1 de outubro de 2013

A crise segundo Boaventura S. Santos.

Um dia destes caiu-me no colo este livro. Afastado que ando das estantes da livrarias devido à minha consolidação orçamental, não resisti ao livro carentes que andamos de informação a sério sobre a crise que vivemos. É fácil ouvirmos gente do centro direita a falar e comentar (Rebelo de Sousa, Sócrates, Morais sarmento, Sousa Tavares, Marques Mandes, etc.) mas pessoas mais à esquerda como Boaventura não. Por isso digo que as TV's de certo modo escolhem o que queremos ouvir sem grande pluralidade de opiniões o que, numa Democracia, é grave. Lido quase metade do livro, que nos fala da crise passada, presente e futura, Boaventura revela-nos coisas interessantes.  No entanto, embora não seja de todo o mais significativo dado inscrito no livro, agradou-me ver uma ideia que eu procurava incessantemente na boca de alguém de que nunca ouvi até pegar neste livro. Logo na página 26 escreve o autor: "Na Europa, a social-democracia (Estado Providência, direitos laborais, modelo social europeu) começou a ruir no dia em que caiu o Muro de Berlim". O capitalismo financeiro-especulativo tomou a dianteira ultrapassando o capitalismo produtivo. Como consequência, por exemplo, parte da nossa dívida é de natureza especulativa devido ao ataque que as agências de ratting fizeram e fazem a Portugal. Um livro que me ajuda bastante a descortinar o essencial do que se passa sem o ruído dos telejornais.

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