Naquele radioso e promissor dia 1 de Dezembro de 1640, um punhado de bravos portugueses – os conjurados que ao todo eram 40 - fez com que Portugal quebrasse finalmente – ao fim de 60 longos anos – as algemas que o prendiam ao jugo filipino e à dominação espanhola.
Os traidores pátrios dessa época tiveram o devido tratamento – foram banidos da face da Terra.
Hoje, em pleno ano de 2014 – 374 anos depois – Portugal não só continua refém de escandalosos interesses estrangeiros como também tem vergonha de oficialmente continuar a celebrar convenientemente o Dia da Restauração.
Importa pois que os actuais vendilhões pátrios e outros - que nos levaram a tal desgraçada situação de não independência do nosso rincão sagrado -, deixem de uma vez por todas de serem tidos ou achados à frente da governação patriótica da Pátria Lusitana, que nos foi legada graças à estoicidade e bravura dos nossos egrégios avós, consagradas e gravadas através das páginas da nossa multissecular História, tingidas com o sangue e a vida de muitos dos nossos antepassados.
Liberdade! Liberdade! Viva, pois, Portugal e a Restauração definitiva da Pátria Lusíada, sem nos esquecermos também da ‘mutilada’ população lusitana que habita o nosso Território de Olivença, tomado por ilegal usucapião de nossa vizinha Espanha e esta ter ido contra decisão internacional das nações presentes em Congresso de Viena de 1815, a qual – a Espanha -, em 1817, ter subscrito o que fora aprovado no referido Congresso: o reconhecimento da soberania portuguesa de Olivença – concelho português amputado ao Distrito de Portalegre.
Nota - texto também publicado no blogue OVAR NOVOS RUMOS, em 12/12
José Amaral
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