Estamos em plena quadra natalícia que apela à solidariedade entre
todos, sem excepção.
E o brilho de tal apelo parece ser verdadeiro, e assim
pensamos que seja. Mas, presenciando o que nos cerca em constante libertinagem,
tal fraternal apelo pode ser apenas ‘fogo de vista’, o que também pensamos que
assim seja.
Logo, se tudo é relativo, também esta época, de amor pelo
próximo e de bem-fazer ao máximo, não foge à regra muito forçada neste carnaval
da vida humana.
Todavia, devemos – neste curto espaço de tempo de tréguas obrigadas
– fazer um esforço para não continuarmos a invocar só da boca para fora ‘o
santo nome de deus em vão’, para ajudarmos – pelo menos um dia no ano – os nossos
precisados irmãos de desventura, e evitar por todos os meios ao nosso alcance apunhalá-los no dia
seguinte.
Acabamos de saber que o Deus Menino nos brindará neste Natal
com uma prenda muito especial, consubstanciada na aproximação dos EUA a Cuba,
com a fundamental intermediação do Papa Francisco nos seus 78 anos de idade ao serviço do
Bem e o acordo compassivo e fraterno entre Obama e Raúl Castro.
Nota: texto também publicado pelo DESTAK, em 22/12
Nota: texto também publicado pelo DESTAK, em 22/12
José Amaral
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