O Deus Menino, O Salvador, nasceu
em Belém da Palestina, em 25 de Dezembro do calendário romano, portanto, há
dois mil e treze anos da nossa era.
Então, quando O Menino Jesus
nasceu, todas as pessoas, animais, e até árvores, sentiram uma profunda e
imensa alegria com tal nascimento. Assim, fora do pobre estábulo, onde O Menino
nasceu, havia, entre outras, três arvores que, muito próximas, junto a um
pequeno lago, falaram do grande acontecimento. Uma palmeira, uma oliveira e um
pequeno pinheiro, eram as referidas companheiras e alegres árvores.
Todos os dias chegavam pessoas
para ver e adorar O Menino e, muitas delas deixavam presentes.
- Nós também devíamos dar-Lhe
prendas! Disseram as três árvores.
A palmeira disse: - Eu vou
dar-Lhe a minha folha mais larga, para, quando vier o tempo quente Ele se possa
abanar com ela e sentir-Se mais fresco e confortável!
Então, disse a oliveira: - Eu vou
dar-Lhe óleos perfumados feitos a partir do meu sangue de oliva!
O pinheirinho, que em silêncio
ouviu o que as vizinhas iam oferecer a’O Menino, ficou muito triste, pois não
encontrava nada em si para também oferecer.
Mas, um lindo e bondoso anjo, que
tinha ouvido a conversa e ficado a par da tristeza do pinheirinho, de mansinho,
trouxe algumas das mais bonitas estrelas que estavam a brilhar no céu, e
colocou-as nos ramos pontiagudos do pinheiro.
O Menino, acordando, deitado na
manjedoura, que Lhe servia de berço, olhou para o exterior já escuro, onde
também estavam as três árvores amigas.
De repente, as folhas escuras do
pinheirinho brilharam, resplandecentes, pois as mais lindas estrelas do céu, na
ramagem dele brilhavam.
Que lindo e contente estava o
pequeno pinheiro que nada pensava ter para oferecer ao Menino!
E O Menino Jesus levantou as mãozitas,
tal como fazem os bebés, e, repentinamente, sorriu para as estrelas que estavam
pousadas na pequena e iluminada árvore, suavizando e iluminando a escuridão da
noite fria.
Desde então, o pinheiro ficou a
ser, para sempre, a Árvore de Natal.
José Amaral
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