sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Naquela porta de entrada ...

Caros concidadãos, por acaso ainda se lembram do episódio em que o militar da GNR – Hugo Ernaro –, numa perseguição policial, matou um rapaz de 13 anos que ia num veículo ao lado do pai, um conhecido foragido?
Pois, apesar de o referido militar ter cumprido todos os pressupostos da legislação vigente em matéria de segurança – activa e passiva – que regula a utilização de armas de fogo, o referido GNR foi condenado por um colectivo de juízes, enquanto o pai da vítima mortal irá ser indemnizado em cerca de 11 000 euros.
E, já repararam que a uma mãe alcoolizada lhe foram retirados os filhos?
E, enquanto corre uma onda de solidariedade a favor do Hugo Ernaro, por este ter desempenhado cabalmente a sua missão ao serviço e na defesa de cidadãos dos marginais, veio-me à ideia uma quadra que um amigo meu me contou. Ei-la: Naquela porta de entrada / não há lugar como aquele, / está um homem de guarda, / mas quem é que o guarda a ele?
Assim, pergunto: quem é que controla as alegadas más decisões/sentenças dos senhores juízes?


José Amaral

2 comentários:

  1. Quem devia ser muito penalizado devia ser o pai: levar uma criança ?... Que juizes são estes?

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  2. A miséria já tem penalização que chegue, não precisa de mais castigos. Precisa sim, de compreensão, remediação e não de quem cuspa para o ar, pois ninguém escolhe ser desgraçado.

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