Já estamos em campanha eleitoral e má
Mesmo que o PR não queira que as eleições legislativas
– que depois definem novo Governo - sejam antecipadas, os partidos políticos
ávidos de poder e contra-poder, já andam em campanha eleitoral. Pelo que, se nada
for alterado vamos ter campanha e muito má, durante quase um ano, com todas as
consequências nefastas que daí advém – para além de não se estar a minimamente
trabalhar no momento -, não para os partidos , mas para o País e para nós
População. E quem irá ganhar será a abstenção ou votos nulos, ou
sensacionalistas.
Se os partidos políticos acham que não se nota,
desenganem-se. Desde visões de alianças à esquerda, mas que se for necessário
serão à direita, até dizer mal do anterior Governo e insistir – nisso - até à
exaustão, vale tudo. Tudo.
As propostas para ter futuro com conjunturas que sejam
concretizáveis, deixou de passar pelos partidos - todos, todos - que acham
serem os donos da democracia.
Os que foram e são, e possivelmente estão convencidos
de voltarem a ser governação, estão constantemente as dizer mal uns dos outros
como se todos e cada um fossem exemplares. Não vemos um único dar provas
concretas do que fez bem, dado não ser fácil, nem do que não cumpriu que foi
muito. E como tal, atacam o outro e vice-versa, para distração de alguém que já
não se entende bem quem, dado que a população já está demasiada farta disto
tudo.
E como não temos ainda, cá nenhum partido de
extrema-direita a defender nacionalismos exacerbados, alguns dos que temos e até
mais à esquerda, continuam a bem fazê-lo afastando qualquer tipo de união seja
europeia – que não é exemplar – seja outra qualquer.
E a misturar à confusão temos sindicatos e mais
sindicatos - que se encostam a partidos - que também não querendo perder o
“seu” espaço e não os dos “trabalhadores”, que tanto dizem defender, repetem
até à exaustão palavras e actos que já não implicam resultados práticos a bem
do trabalhador.
Continua a haver a intenção de todos os que estão
instalados em manter o mais possível os seus domínios. Daí, ninguém estar de
facto interessado na Reforma do Estado. Ninguém nesta altura e não em tempos
descabidos propõe a diminuição do número de deputados, de câmaras municipais –
que nunca de Freguesias, como foi feito - de ministérios, e a aglomeração dos
mesmos uma vez que o Governo ao vender tudo que era público fica com menos para
gerir em vários ministérios.
Junção de muitos mais serviços, até de polícias para
evitar duplicações de chefias que são quem mais recebe do erário público. Rever
a dimensão e actuação das Forças Armadas, com um contributo essencial à Nato.
Fazer melhor, reformar à séria. E poupar em automóveis topo de gama do Estado
num tempo de aflição. E até em despesas da Presidência da República!
Se tal já estivesse feito e não está, e parece não
estar proposto ser feito, talvez a dívida já tivesse diminuído. Talvez a
despesa estivesse mais curta, talvez o investimento produtivo tivesse
aumentado. E, não é a cortar quatro feriados que se aumentou a produção e muito
menos a produtividade.
E os exemples são infindáveis e só não vê que não
quer. E estamos uma vez mais já em campanha eleitoral má, sem propostas que não
seja deixar tudo na mesma.
Assim não vamos mudar e assim não podemos continuar.
Mas é o que temos e o que somos!
Augusto Küttner de Magalhães
Anda-se sempre ao mesmo.
ResponderEliminarSem dúvida...............................
ResponderEliminar