Acabo de topar com o título ‘Histórias sem Natal’ e, nesse
sentido, nas grandes superfícies, todas engalanadas e prenhes de miríades
coisas sem fim, catedrais de desenfreado consumo, o Natal é só mais uma data
comercial, de igual desamor a outros negros dias do dia-a-dia de milhões de
seres humanos.
O Natal, como está instituído, é mais a máscara egoísta de
uma sociedade a caminhar desalmadamente para o fim dos tempos.
Assim, penso que O Jesus, O Nazareno, O Defensor dos
Oprimidos, O Redentor, nesses locais cheios de luzes em honra da Sua vinda para
nos salvar, não passaria de um autêntico bobo da corte, alvo da chacota de
todos, tal como em Canelas/VNGaia, o padre Albino Reis é alvo da enfurecida
turba que o hostiliza.
E, depois deste Natal, outros virão de igual ‘fraternidade’,
ou será que estarei pessimista?
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