terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Histórias sem Natal

Acabo de topar com o título ‘Histórias sem Natal’ e, nesse sentido, nas grandes superfícies, todas engalanadas e prenhes de miríades coisas sem fim, catedrais de desenfreado consumo, o Natal é só mais uma data comercial, de igual desamor a outros negros dias do dia-a-dia de milhões de seres humanos.
O Natal, como está instituído, é mais a máscara egoísta de uma sociedade a caminhar desalmadamente para o fim dos tempos.
Assim, penso que O Jesus, O Nazareno, O Defensor dos Oprimidos, O Redentor, nesses locais cheios de luzes em honra da Sua vinda para nos salvar, não passaria de um autêntico bobo da corte, alvo da chacota de todos, tal como em Canelas/VNGaia, o padre Albino Reis é alvo da enfurecida turba que o hostiliza.
E, depois deste Natal, outros virão de igual ‘fraternidade’, ou será que estarei pessimista?



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