terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Sozinho no meio de tanta gente



Os espaços comerciais
E outros que tais
Enchem-se de multidões
Em apertos e empurrões.
E tanta mão-de-obra perdida
Em ociosidade desmedida!
Nos campos poucos se afoitam
E milhões nada cultivam
O que a terra faz brotar
Preferindo vociferar.
O ócio e o conforto
Nada levam de bom ao porto.
O homem amolecido
Com falta de energias
É mais um ser falecido
Ausente de mais-valias.
Filhos não quer criar
Quanto mais ensinar!
É um muro de egoísmo
Eivado de fatalismo.
Para onde ele vai
Viajante sem destino?
Assim, ele se esvai
Perdido em seu desatino.


José Amaral

1 comentário:

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.