Descansem, porque está minha análise é apenas um “suponhamos”, sem qualquer valor científico assertivo.
Então é assim:
Faz jeito;
1º- Ter um amigo na esquadra para “safar” a multa
2º Ter algum amigo Abade, Padre, Doutor ou Sr. Engenheiro, para livrar o filho do serviço militar
3º Ter alguém na Câmara para despachar o processo e fechar os olhos a “ninharias” processuais.
4º Oferecer lembranças aos professores pra subirem as notas.
5º Ter uma amigo no ministério para conseguir a adjudicação da empreitada.
Paro por aqui, porque a lista não acabaria, mas já dá para perceber
que uma criança, educada no seu ambiente familiar, desde cedo começa a
escutar conversas entre seus pais e amigos sobre o tema “Os amigos são
para as ocasiões”.
Como somos um povo do sul, soalheiro, o país de mercadores e de vendedores; com mais lojas por km2 da Europa e com apetências a realizar feiras e feirinhas, onde se aprende a arte de tudo vender sem nada se ganhar (e juram, e juram) e garantindo que os produtos são da melhor proveniência e qualidade, com as respetivas etiquetas , como garantia.
No meio das feiras e feirinhas também os carteiristas aprendem e desenvolvem a arte de aliviar o próximo, deixando para os que estão no Governo, a feirar em S. Bento e/ou em Belém, aliviar o povo, à distância!
É neste ambiente geral que as crianças, depois da escola obrigatória, depois do secundário e depois do universitário, alguns chegam a ministros e a donos de ministérios, onde passam a praticar a teoria do “Os amigos são para as ocasiões”.
Não interessa que sejam governantes ou gestores da rez-pública, porque o que lhes interessa é, para mostrarem que são “boas pessoas”, fazerem favores aos amigos, já que as ocasiões se proporcionam para demonstrações práticas!
Claro que quando nos comparamos com os povos do Norte, sem grandes feiras e feirinhas (o clima não o permite) o desnível do comportamento cívico é abissal, nada tendo a ver com o português modus faciendi, do “os amigos são para as ocasiões”, até para os visitar nas prisões. Santa inocência!
E a pergunta, como conclusão, é:
Que fazer?
Exigir:
1º “ O exemplo deve de cima” ou ir pelo
2º “De pequenino é que se torce o pepino"?
Ou, como terceira via, fechar todas as feiras das ladras, instaladas ao ar livre ou nos palácios com são bento que de belém vem!
A quarta hipótese é mudar de povo ou de governo.
Como veem há sempre uma solução para tudo ficar na mesma.
Esqueci-me duma outra alternativa:
Acabar com os Partidos?
Mas, partidos já estão!
Outra vez ditadura, outra vez revolução,
outra vez democracia, outra vez corrupção?
O consolo é que a Terra continua a girar,
ora sol, ora sombra, ora dia, ora noite.
Boa noite, que longa se avizinha!
…….xxxxxxxxx………….
Silvino Taveira Machado Figueiredo
Como somos um povo do sul, soalheiro, o país de mercadores e de vendedores; com mais lojas por km2 da Europa e com apetências a realizar feiras e feirinhas, onde se aprende a arte de tudo vender sem nada se ganhar (e juram, e juram) e garantindo que os produtos são da melhor proveniência e qualidade, com as respetivas etiquetas , como garantia.
No meio das feiras e feirinhas também os carteiristas aprendem e desenvolvem a arte de aliviar o próximo, deixando para os que estão no Governo, a feirar em S. Bento e/ou em Belém, aliviar o povo, à distância!
É neste ambiente geral que as crianças, depois da escola obrigatória, depois do secundário e depois do universitário, alguns chegam a ministros e a donos de ministérios, onde passam a praticar a teoria do “Os amigos são para as ocasiões”.
Não interessa que sejam governantes ou gestores da rez-pública, porque o que lhes interessa é, para mostrarem que são “boas pessoas”, fazerem favores aos amigos, já que as ocasiões se proporcionam para demonstrações práticas!
Claro que quando nos comparamos com os povos do Norte, sem grandes feiras e feirinhas (o clima não o permite) o desnível do comportamento cívico é abissal, nada tendo a ver com o português modus faciendi, do “os amigos são para as ocasiões”, até para os visitar nas prisões. Santa inocência!
E a pergunta, como conclusão, é:
Que fazer?
Exigir:
1º “ O exemplo deve de cima” ou ir pelo
2º “De pequenino é que se torce o pepino"?
Ou, como terceira via, fechar todas as feiras das ladras, instaladas ao ar livre ou nos palácios com são bento que de belém vem!
A quarta hipótese é mudar de povo ou de governo.
Como veem há sempre uma solução para tudo ficar na mesma.
Esqueci-me duma outra alternativa:
Acabar com os Partidos?
Mas, partidos já estão!
Outra vez ditadura, outra vez revolução,
outra vez democracia, outra vez corrupção?
O consolo é que a Terra continua a girar,
ora sol, ora sombra, ora dia, ora noite.
Boa noite, que longa se avizinha!
…….xxxxxxxxx………….
Silvino Taveira Machado Figueiredo
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.