terça-feira, 23 de dezembro de 2014

DN 23.12.2014


Turismo sustentável
Estamos sem dúvida a ter um boom de turismo, que não só nas principais cidades, como Porto, Lisboa, Setúbal, Régua, Évora – sem segundas intenções – Caminha, Tomar, como nas praias algravias e não só no Douro, por todo o lado. Mas temos que conservar os turistas de todos os extractos, e com muito ou pouco dinheiro, sem estragar.
Cuidado com a venda desatinada de casas antigas nos centros históricos das cidades, dado que não pode ser com se um maná fosse, porque se acaba mal, é mais um problema a juntar a tantos que vamos criando e não resolvendo. Fazer tudo com princípio, meio e fim, é mais aconselhável.
E, mormente fazer turismo não para durar uns poucos gloriosos anos, mas ser consistente para muitos e muitos anos.
Cuidado com os preços em tudo. Que não só no imobiliário. Cuidado com a segurança de Pessoas e bens, nacionais e estrangeiros, com mais policiamento de proximidade, para não se ter que remediar, em vez de prevenir.
Fazer tudo sempre, o mais transparente possível, para o turista nacional ou o estrangeiro voltar sempre agradado, e fazer passar a palavra de que esteve num local merecedor, sobre todos os aspectos de estar e visitar.
Cuidar de tudo público e privado da mesma forma. E sobretudo não estragar – nem deixar turista que nos visita, mas também destes espaços que são nossos e por vezes andamos tão distraídos ou entretidos com realty shows – os mais diversos, reais e criados - que esquecemos de os apreciar e até gozar. E estão aqui, junto de nós, à “mão de semear”.
E o País é de todos nós, não é deste Governo, destes ministros, ou da Oposição seja esta qual for. E é para ser um benefício que passe e ultrapasse Governos, mas para ser melhor cudado, melhor conservado e convém repetir dado que nos esquecemos e depois é tarde, tudo feito com a máxima transparência para não dar problemas, que isso já temos de sobra.
E não fiquemos pelo turismo, sejamos bons é mais áreas, somos disso muito capazes.
Augusto Küttner de Magalhães
 


 

3 comentários:

  1. Como em tudo é preciso bom senso e um bom turismo - sem exageros é fundamental

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  2. De facto, 'no meio é que está a virtude'. 'Nem tudo ao mar, nem tudo em terra'. 'Seja feita a sua vontade'.

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  3. Duvido que consigamos alguma vez ficar a meio.....somos demasiado bipolares, excssivamente confiantes quando não há razão para tal, demasido deprimidos e bloqueados, quando tambem não é motivo para tal....................................

    E temos muitos incapazes, em lugares de topo, que deveiam ser ocupados por mérito e não partidarismo e ou cunha....

    Mas....

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