De corpo inteiro - Rui Rio

Foi ontem à noite apresentado no Porto o livro sobre Rui Rio, político de corpo inteiro. E acrescentaria eu, de alma inteira...

Perante um auditório repleto de centenas de pessoas, homens e mulheres, novos e menos novos, de direita, do centro e de esquerda, amigos desde o tempo do Colégio Alemão e da Faculdade de Economia do Porto, passando pela Câmara Municipal do Porto, até à empresa na qual trabalha atualmente, Rui Rio voltou a não desiludir e a mostrar o que é e como é.

Um político dos pés à cabeça, um senhor, alguém que incomoda muito e a muitos, um homem que, ao contrário de uns tantos, reúne condições para ser o que ele quiser, futuro Presidente da República, Primeiro-Ministro, líder da oposição, ou, até mesmo, um excelente gestor numa qualquer empresa do setor privado.

Não o considero um D. Sebastião nem o coroo como um homem providencial, apenas o identifico como um homem, com qualidades e com defeitos, mas cujas virtudes humanas superam em muito alguns defeitos que possa ter. É assim que devemos olhar para os políticos e é assim que os políticos devem sentir que são vistos pelos cidadãos.

Gostei de ouvir Rui Rio na apresentação do seu livro. 

Fiquei a pensar que vale a pena acreditar que algo de diferente, e para melhor, pode vir a suceder no nosso regime político e no país que somos todos e cada um. 

Rui Rio é um dos portugueses que nos pode unir, na Presidência da República, no Governo e até mesmo na oposição, respeitando a diversidade das nossas convicções, mas, para isso, precisa do apoio e contributo de muitos, quer à direita, ao centro e à esquerda.

Os portugueses não iriam perdoar a António Costa e ao PS que cometam o mesmo erro que o nosso Primeiro-Ministro fez com Seguro...  Os entendimentos são necessários, sobretudo com uns regenerados PSD e CDS. 

Quero acreditar que somos e temos Povo para esses entendimentos. 

Sempre que os portugueses se uniram foram mais longe e mais alto, na Europa e no Mundo.