Será que eutanásia não é ‘deixar morrer’ por compaixão? Uma pessoa
vegetando na maior das dores, impossíveis de suportar, não poderá morrer em
paz?
Entretanto, na primeira página do jornal diário que leio com
mais atenção, leio:
1 – ‘Inédito – montanhistas perdidos no Gerês foram multados’.
E por que não? O seu livre arbítrio não lhes dá o direito de porem em risco a
vida dos seus salvadores, nem gastos recursos que poderiam ser aplicados em
situações de catástrofe natural.
2 – ‘Marão – fim de obras no túnel lança 400 no desemprego’.
Mas, tais empregos foram sugeridos de modo a serem considerados de longa
duração?
3 – ‘Largou o vício de fumar por amor aos filhos’. Que linda
atitude paternal, só que podemos perguntar por qual amor iniciou o vício?
4 – ‘Condecorações – Cavaco Silva foi o presidente mais
poupado, com perto de 1 500 agraciados, enquanto Mário Soares foi
recordista, com mais de 2 500 distinções’. Se o primeiro foi um sovina, ao
segundo faltou-lhe condecorar a tartaruga na qual se escarrapachou durante o
seu reinado nas Bermudas.
5 – ‘Passos aposta na falência do Governo’. Acham bem esta
atitude? É louvável aos olhos dos portugueses este seu ‘vale tudo’, até ‘tirar
olhos’?
6 – ‘Reclusos vão poder falar com famílias através da
internet’. Achamos muito bem tão benemérita atitude, uma vez que quem tem ‘férias
forçadas’ também terá direito a outras benesses daí advindas.
José Amaral
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