Tantas juras de amor inundam o DIA DA MULHER;
E depois de tal fulgor tudo volta a um dia qualquer.
Já não falo em namoradas, viçosas e mui amadas;
Logo andam às cabeçadas com entremeios de bofetadas.
O filho bateu na mãe, o pai, na mesma, também;
Afinal, em que ficamos, somos gente ou inumanos?
E a avozinha, Senhor, por que lhe dais tanta dor?
O neto, grande estupor, aprendeu com o progenitor!
E depois de tal fulgor tudo volta a um dia qualquer.
Já não falo em namoradas, viçosas e mui amadas;
Logo andam às cabeçadas com entremeios de bofetadas.
O filho bateu na mãe, o pai, na mesma, também;
Afinal, em que ficamos, somos gente ou inumanos?
E a avozinha, Senhor, por que lhe dais tanta dor?
O neto, grande estupor, aprendeu com o progenitor!
E quantas mulheres se vão, e quantas delas se foram;
Com juras de amor em vão, já lá estão, as mataram.
Com juras de amor em vão, já lá estão, as mataram.
José Amaral
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