sábado, 13 de outubro de 2018

Forças Armadas: são as pessoas que (des)fazem as instituições...

Pegando no (quase) titulo que o Amândio Martins usou há dois dias, venho falar das FA neste contexto de Tancos. Politicamente tudo se resolve com mais ou menos demissão, mas.... e do ponto de vista estritamente militar? Parece que, quando se toca nas Forças Armadas e nos eus erros, instala-se um tom reverencial que todos dizem ser benéfico para não destruição desta instituição mas que, a mim, me parece mais de medo ou, pelo menos de ambivalência "esquisita". Ainda hoje ouvi, na RTP, o director do PÚBLICO dizer que não é curial retirar do cargo o Chefe do Estado Maior do Exército (CEME) porque ele sairá por lei em Abril/2019! Mas isto é alguma razão num Estado de Direito?! E o general que foi promovido ( para o Estado Maior da Forças Armadas...) após saída do lugar de chefe de gabinete do minsitro agora demitido? E os outros militares da PJM? São pessoas que (des)fazem uma instituição ou não? E são preservadas para... preservar (?) a instituição? E, já agora, a instituição vale este descalabro de atitudes? Assumo o meu civilismo cultural que acho que não é apanágio, "sensu lato", da vida castrense, mas as pessoas são-no na rua e na caserna, iguais perante a lei que não é medida pou uma farda vestida. Disse.

Fernando Cardoso Rodrigues

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