quarta-feira, 31 de outubro de 2018

O terceiro homem

Dois homens discutem. Trocam piropos, insinuam, apodam-se de vários nomes com trocadilhos ou "ipsis verve". Mais satíricos ou truculentos. Enfim, tudo isso. São dois mas... lá vem o "terceiro", a coberto do "vis a vis" dos doutros, para "bolçar" aquilo que lhe está no espírito ambíguo, quase invertebrado, quase basbaque, para desopilar a sua alargada verve insensata mas que lhe dá gozo  ouvir ao espelho. Sempre com a atitude "sacrista" de quem não compreende bem os espaços e a sua função, ora "modesto", ora prosélito indefectível, com gongorismos que muitas vezes resvalam para os desbocamentos mais primários. Esse é.... o terceiro "homem".

Fernando Cardoso Rodrigues

2 comentários:

  1. Fazendo minhas as palavras de desabafo de um comum companheiro de escrita que também se sente muito aborrecido com os maus cheiros que por aqui abundam, tomo a liberdade de aqui as reproduzir: "...eu digo.- "que vá apanhar no cú". Este gajo tem a mania que é "superior" e "bonito", como ele o disse uma vez numa reuniâo(1ª) na UNICEP. "O bata-branca-dependurada-na-despensa", pensa que aprendeu a dar picas no traseiro de quem quer, mas ficou-se apenas por baby sitter a pegar cachopos ao colo e a dar uma palmadinha no rabo do recém-nascido até que o puto gemesse. Mas nós não somos assim tão fáceis de ser pegados e domados. Não passa de vaidoso e assumido pedante, e disso faz alarido. Nós porém não gememos e cagamos-lhes no colo, mal eles se distraiam".

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