(DN 06.04.2014)
Directa ou indirectamente, vamos tendo notícias que nos são transmitidas
ao momento e até à exaustão, e depois passadas ao esquecimento, que em praxes
ou em “acontecimentos” similares, morrem estudantes. Seja numa praxe
localizada, seja em praxes com grupos, seja em festividades das temporadas
inerentes a estes acontecimentos.
Talvez, não seja necessário nestes eventos “isto” ter que
estar, repetidamente a acontecer.
Por certo muitos pais e mães cada vez que saibam ou sonhem,
que filhas ou filhos vão para estes “eventos”, ficam assustadíssimos a pensar o
que lhes irá ou não acontecer. E se os vão voltar a “ter”!
Como em assuntos das mais diversos e nem idênticos, neste no
nosso pobre País fala-se muito no momento – excessivamente e todos sabem de
tudo! - dão-se notícias até mais não ser possível, e de repente tudo fica calado,
esquecido e preparamo-nos para ouvir, ler ou nem por isso, outra qualquer
“novidade”. Isto é tudo tão normal neste nosso País, que parece não haver como
romper este “estado de coisas”.
Mas, como para além de cada vez o País estar a ficar mais
envelhecido, cada vez se fazerem e logo, nascerem menos crianças, o que implicará
um contínuo não renovar demográfico, deveremos – talvez! - todos ter obrigação
de cuidar, o melhor conseguível, uns pelos outros e não o inverso.
Posto isto, haverá por certo de se pensar que as
manifestações entre estudantes, são muito salutares, se forem o que se espera
que “devam ser”. Se cada vez que estes acontecimentos se sucedem, implicam
mal-estar, idas a médicos, queixas e até mortes, talvez algo esteja a ter que
ser mudado, evidentemente melhorado.
Assim, espera-se que por vontade própria, por colaboração de
mães e pais com filhas e filhos, de professores, das diversas hierarquias
escolares, de todos os estudantes, deixemos de ouvir queixas de praxes, de
haver mal-estar nestas manifestações e afins, e sobretudo de nunca mais haver
uma só morte.
Esperemos, todos! Sem fortes certezas!
A. Küttner de Magalhães
(DN 06.04.2014)
Como é que se pode evitar mortes em praxes se somos praxados todos os dias pelo poder instituído?
ResponderEliminarMas, neste pode-se, bastaria "olhar-se com olhos de ver para o que são as praxes, nestas últimas duas décadas".
ResponderEliminarE ponto!!!!