Os Capitães de Abril e a Sociedade Atual
O 25 de Abril foi realizado por homens bons, podemos não concordar com as ideologias de alguns, mas o que interessa é a finalidade, isto é, permitir a todos os portugueses o acesso à saúde, educação, habitação, liberdade de pensar e falar. Se há portugueses, com 40 anos ou menos que não ligam á Revolução, deviam pensar que se hoje têm essas liberdades se deve a ela. Se hoje vivemos numa sociedade com um sistema de economia de mercado duopolista, com ideologia Ultraliberal, também é devido ao 25 de Abril. Algumas dessas pessoas têm um pensamento mercantilista, o dinheiro é tudo e quanto mais melhor, nem que para isso seja preciso calcar os outros seres humanos. Nem todos os seres humanos têm capacidade para viver nesta sociedade que se foi criando, são demasiado sensíveis, "demasiado humanos", quem já fez voluntariado conhece essas pessoas. Os "senhores do dinheiro" deviam ser obrigados a fazer voluntariado com os sem-abrigo, talvez aprendessem mais com os resultados desta sociedade atual, que não estaria na mente dos capitães.
domingo, 27 de abril de 2014
1 comentário:
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É sempre um bocado incómodo para quem tem a noção dos valores e da moral presentados na solidariedade, que algumas pessoas, porque tiverem algum mérito numa acção conjunto, estejam sempre, na fila da frente, a apregoarem uma dívida, que parece nunca mais estar paga, falando sempre em nome próprio e lavando-nos a face com uma despropositada autobajolice. Os homens e mulheres que semeavam o trigo e, que depois deste transformado em farinha, faziam o pão para os capitães de Abril e outros fazerem a revolução, não podem ser olvidados. A revolução teve cabeças, mas também teve muitos pés para andar. Não podemos eternamente ouvir sempre os donos, de barriga saliente, porque cheia, a quem um pouco de modéstia não ficava fora do propósito, num momento em que milhões de portugueses começam a ter a barriga encostada às costas. Não devia haver tanta prosápia militar, porque se fez o 25 de ABRIL, também suportou o Estado Novo durante tantas décadas. A história faz-se depois e estamos fartos de ter donos, porque o país devia ter sido sempre de todos nós.
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