Tomamos conhecimento que o governo, quiçá por pressões
alemãs ou por calendário eleitoral a ter lugar em Maio, está disponível para
aumentar o smn de 485 para 500€.
E, no dia seguinte, um jornal de grande expansão nacional
dáva-nos a conhecer esse mesmo salário mínimo em mais oito países da UE, numa
equidade de bradar aos céus, que vai dos 683,76 na Grécia aos 1 874,19 no
Luxemburgo.
As desigualdades são tão gritantes que, mesmo assim com tal
aumento, os malandros trabalhadores sulistas da Europa com são chamados os
portugueses, ficam muito aquém dos restantes oito comparsas europeus.
Se agora o smn praticado em Portugal é de 565,83€ (o
equivalente a 485€ X 14 e dividido por 12 meses), com o ‘brutal’ aumento para
500€, o salario mínimo nacional passará então a ser, astronomicamente, de
583,33€ (o equivalente a 500€ X 14 e dividido por 12 meses).
Agora, só gostávamos ou gostaríamos de saber, através de
igual estudo jornalístico, se os vencimentos do staff governativo, dos
deputados e de todos os organismos estatais estão na mesma conformidade
igualitária em relação à produtividade que tantos esgrimem, consubstanciada no
nosso ‘altíssimo’ smn.
José Amaral
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