quinta-feira, 10 de abril de 2014

JUSTIÇA TIPO YOGURTE (Procuradores procuram-se)



JUSTIÇA TIPO YOGURTE!
(Procuradores procuram-se)
Precisamos de procuradores com melhor visão, audição e olfato! Assim não!
Ficamos a saber, pela imprensa, que são dezenas de procuradores, setenta ou mais! que, por deficiência no desempenho das suas funções, deixam prescrever processos sob sua alçada, de quem a sociedade espera que se faça justiça. Infelizmente, desgraçado país este, que vê um pilar importante da democracia; a que garante equidade na aplicação das leis, cheio de laxismos, que só favorecem “reis” das cunhas!
Miseráveis exemplos, estes de prescrições! Não vale a pena escamotear os fatos, com lindas teorias, pois que já percebemos, há muito tempo, que há uma gritante cedência e permeabilidade a interesses obscuros, que obstruem a claridade desejada na aplicação da justiça.
Fosse só um caso seria grave, embora pudesse existir atenuantes, agora setenta procuradores, “especialistas” em prescrições! Assim não.
É uma situação de injustiça, que parece justiça tipo yogurte, pois os iogurtes, quando fora de prazo, deitam-se fora. Com as prescrições dos processos esperam que aconteça o mesmo; que sejam deitados fora, para o cesto do lixo, não seguindo a julgamento.
Urge que, nestas situações, os procuradores sejam reenviados para centros de treinamento de busca, e que os processos prescritos sejam reabertos. Os yogurtes prescrevem, porque fora do prazo, mas a justiça não deve ser tipo yogurte!
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Autor:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

3 comentários:

  1. Este país não parece navegar num mar de equidade, como seria desejável, tratando-se de um sistema democrático. Os actores do teatro da justiça, podem errar permanentemente, porque são considerados intocáveis, como se estivéssemos na Índia das castas. Devia haver uma maior celeridade na Justiça e uma certificação permanente sobre a actuação dos intérpretes. Um juiz, ou um delegado do Procurador da República podem errar consecutivamente que nada lhes sucede. O problema final é o dos deputados, que não fazem leis apropriadas, e perdem o tempo com discussões de lã caprina, pois a Justiça regula a sua acção pelas leis que foram discutidas e aprovadas na Assembleia da República.

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  2. Estamos cercados por "democratas"! Se antes a Ditadura provinha duma só pessoa, hoje é duma qualquer casta. Para eles o nosso simples voto basta. Estou farto de votar no arco do poder! Vou votar nos de fora! Não adianta? Pelo menos não acrescento poder a quem dele abusa!

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