Fez 30 anos (18/1/84) que José Carlos Ary dos Santos nos deixou físicamente. E foi com satisfação que vi o DN dedicar-lhe muito justamente duas páginas num trabalho de Sofia Fonseca dando desta forma, a conheçer melhor aos mais jovens o poeta que amou loucamente a sua e nossa Lisboa,e por isso a "cantou" nos seus poemas de forma tão apaixonada e bela. Ary foi o poeta insubmisso, o poeta que jamais se deixou castrar por um regime ditatorial que mantinha muito(a)s homens e mulheres encarcerados, mas também a liberdade de expressão dos cidadãos deste País. Ary "brincava com as palavras"como escreveu Sofia Fonseca, a fazer lembrar-me como Ary dos Santos no seu célebre poema da "Tourada" gozava com o regime de Marcelo Caetano, iludindo os ignorantes censores da ditadura. Ary (como escreveu José Saramago) "escrevia versos,como quem escreve cartas, para a alegria,para a ternura,para o amor e a esperança (...).
Texto de Arlindo Costa, publicado no DN a 22 de Janeiro de 2014
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