O mundo ocidental, e não só ele, vive uma crise existencial
muito vincada no que diz respeito a valores bem alicerçados numa conduta humana
plena de honestidade e temperança.
Hoje, os bezerros de ouro tudo dominam, pelo que são
‘adorados’ e idolatrados numa frivolidade inquietante, em que os prazeres são
incontrolavelmente exaltados, e os bons exemplos de conduta social são
tenazmente amesquinhados, como estivessem fora de prazo.
Assim, se os códigos de práticas sociais são muitos e bem
urdidos, o homem, tenazmente, faz vista grossa a tais ensinamentos de
coexistência entre si e o todo.
O mundo ocidental mercantilizou-se excessivamente e o homem
deixou de ser o ser supremo da Criação, para passar a ser uma simples
mercadoria, moeda de troca entre os demais produtos em disputa.
Até já deixou de ser apenas um número, quiçá positivo. Agora,
o seu ‘número’ passou unicamente a ser usado para ser ferreamente controlado
pelo Estado papão, que o esmifra até à sua exaustão.
Assim, surge-nos o dilema de sabermos o que fazer: resistir
ou desistir?
Se desistimos, entregamos a ‘alma ao bandido’; se
resistimos, podemos inverter gravíssimas situações de sujeição humana.
Se até Espártaco se revoltou e resistiu, por que não fazermos
o mesmo?
José Amaral
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