segunda-feira, 7 de abril de 2014

Futebol sem correção não é desporto


No final do jogo entre o Nacional-F.C.Porto (2-1) a contar para a 25ª. jornada da I Liga de futebol, o jogador Ricardo Quaresma e Marçal envolveram-se numa acesa troca de encostos e palavras - decerto que ambos não estavam a combinar alguma jantarada para depois desse jogo - tendo em especial o jogador portista demonstrado estar mais nervoso, decerto pela derrota sofrida pelo seu clube e pelo penálti que ele falhou, demonstrando toda a sua frustração e toda a sua atitude incorreta, tendo só sido acalmado, devido à paciência “paternal” de um responsável do clube nortenho. O caso de indisciplina demostrada especialmente pelo citado jogador portista, são bem visíveis pelas imagens televisivas e podia ter ido longe de mais e ter tido outro fim. A minha indignação, com adepto, vai no sentido, como é possível ao árbitro João Campelo e seus árbitros auxiliares, terem ignorado tal situação e não terem presenciado devidamente o que se passou no final, triste e pouco didático daquele jogo, pela atitude incorreta especialmente por parte do jogador Ricardo Quaresma, não tendo o referido árbitro mostrado qualquer cartão, e a triste cena não constar no relatório de jogo. Para o árbitro fazer constar do relatório do jogo, teria sido necessária e intervenção da PSP, como aconteceu noutros casos e nesta época?


(Texto-opinião publicado na edição do Diário de Notícias de: 7 de Abril de 2014)


Mário da Silva Jesus

3 comentários:

  1. É politicamente correcto não sermos racistas, mas o que terá dito ao 'mal-amado' Quaresma o jogador do Nacional para o Quaresma ter ficado tão furioso? Ter-lhe-á dito (o jogador do Nacional) que gostava dele mesmo por ser cigano, ou por ter uma mãe e ele (o jogador do Nacional) chamar-lhe candidamente 'filho da mãe'?
    Quero pedir desculpas se, por acaso, o que escrevi feriu susceptibilidades, mas 'quem não se sente não será filho de boa gente', eu o fiz.

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  2. Foi oportuno o seu comentário respeitável. Contudo, a minha opinião acerca deste assunto, vale o que vale.
    Cumprimentos.
    Mário Jesus

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  3. Só as pessoas perfeitas, e estas são raras, sabem perdoar. O Quaresma, tal como outros Quaresmas, tornados ídolos da populaça, agem como se fossem de feitos de cristal e, em qualquer situação, que entendem menos correcta, explodem e partem para a desforra. São assuntos menores que alimentam a má comunicação social.

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