Portugal – devido à sua longa e mal defendida costa marítima
onde pontificam dois obsoletos, cegos, inoperantes e desadequados pepinos
verdes, pagos a peso de ouro à ‘amiga’ Alemanha e aos intermediários trafulhas
negociais da nossa praça -, não consegue suster a entrada de toda a espécie de
droga, que dá chorudos proventos a quem a trafica e transporta, e manda para
paraísos letais quem a ela recorre.
E se, segundo acabamos de ouvir, um grama desse ‘miraculoso’
pó vale 50 euros, nós, portugueses, estamos safos de todas as safardanices que
os nossos governantes nos ‘brindam’, pois podemos sempre pagar o que devemos e
ainda nos sobrará carradas de guita.
Eu explico: temos ouvido dizer a toda a hora e momento que
somos lixo, algo como uma espécie lusitana de droga de alto quilate.
Ora, se somos dez milhões de potenciais porrões de droga à
média - por defeito - de 40 quilos cada, seremos, grosso modo 400 milhões de quilos de droga de
primeira, a qual, multiplicada por 50 mil euros quilo, dará, no mercado
internacional, a astronómica quantia de dois mil biliões de euros.
Eureka das eurekas! Assim, a nossa dívida pública pode
aumentar anos-luz, que a pagaremos sempre, através da boa, genuína e
certificada droga lusitana.
Que os nossos ‘bem-intencionados’ ministros das finanças e de
outras destemperanças nos comecem já a negociar com a gentalha estrangeira para
ficarmos quites até à eternidade!
José Amaral
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