O Ministério da
Educação e Ciência deveria chamar-se Ministério do Analfabetismo e da
Incompetência.
Do analfabetismo,
pela política anti-educativa que o ministro Nuno Crato tem vindo a fomentar:
encerramento de escolas, redução drástica de funcionários e de professores,
aumento do número de alunos por turma, falta de apoio a alunos com necessidades
educativas especiais e corte de verbas nas escolas, nas universidades e para a
investigação científica.
Da incompetência,
devido a erros crassos, ou melhor, erros cratos, no concurso chamado de Bolsa
de Contratação de Escolas, devido a um
erro matemático (aconselho vivamente
acções de formação de Matemática para os
responsáveis), que colocou professores com menor classificação profissional à
frente de professores com mais classificação. A solução(?) apresentada pelo sr.
ministro mantém tudo na mesma: quem já está colocado permanece nas escolas, mas
vai-se reformular o concurso.
Ó sr. ministro,
onde está a lógica desta sua afirmação? Só
na sua cabeça!
Relativamente ao
encerramento de escolas, nomeadamente no interior do país, para quem tem os
filhos na capital a serem transportados à escola em carros do Estado, pagos por
todos nós, é insensível ao facto das crianças das aldeias com escolas terem
agora que se levantar 2 horas mais cedo para percorrem 50 km de autocarro para
irem para outra escola, correndo o risco de serem vítimas de acidentes nas
estradas com geada e neve no inverno. E para que servirão as escolas fechadas?
Que desperdício de dinheiro dos contribuintes!
Com esta política
de destruição do ensino e da investigação científica em Portugal, o sr.
ministro e o seu incompetente governo estão a contribuir intencionalmente para
o aumento do analfabetismo e do retrocesso científico, cultural e social do
país.
“O homem não é
nada além daquilo que a educação faz dele.” Emanuel Kant
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