Quando o ciclo terreno já está no outono e eu completamente mergulhado no outono da vida, dou comigo a cogitar nas muitas notícias que me vão
chegando e às quais tento dar algum tratamento positivo com o devido
distanciamento, ou sobre elas me interrogando.
Assim, no que respeita às novas que vieram a lume, em que o
PM terá feito ‘voluntariado’ anos a fio sem que ninguém, quiçá ele mesmo, soubesse
de tal elevado ‘filantropismo’, eis que tudo veio ‘às luzes da ribalta’ através
da ‘maledicência’ de uma ‘reles’ denúncia anónima, a qual, ‘maldosamente’ fez
estridente eco na ainda não amordaçada comunicação social, a qual tem
‘denegrido’ tão indefeso calimero.
Também tomei conhecimento do que já sabia, de que a
fronteira terrestre que Portugal tem com o único país que a coabita – Espanha –
tem pelo menos 63
quilómetros sem se saber ao certo qual a linha exacta
que a divide, sendo lamentável que os nossos últimos Governos da República nada
tenham feito para que os marcos fronteiriços voltem aos seus seculares lugares,
uma vez que oficialmente o território de Olivença é parte integrante da pátria
lusitana, só que na prática e ultraje português está sob a alçada e directrizes
espanholas.
José Amaral
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