‘Tenho todo o tempo
do mundo’
Que canta o Rui
Veloso
Faz-me cogitar,
meditabundo,
Versejar tão
engenhoso.
Pode soar bem ao
ouvido
E com métrica
perfeita
Para mim não tem
sentido
Essa contagem
imperfeita.
O Tempo não se agarra
Ele foge constantemente
Não é como a cigarra
Cantando se está
contente.
O paradoxo, regressa,
Que o homem inventou:
‘Devagar, que tenho
pressa!’
Mas o Tempo não
parou.
José Amaral
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