‘Não há, de facto, festa como esta’. Era este o título
singular da crónica semanal do eng.º Rui Sá, referindo-se com entusiasmo à
ritual Festa do Avante, que já vai na sua 36ª edição.
E foi o calor humano posto ao longo de todo o seu relato
festivo, contando-nos o que é uma autêntica festa partidária, aberta a todos,
que logo nos veio à ideia o modo também muito elogioso com que o escritor e
cronista Miguel Esteves Cardoso se referiu há tempos sobre o mesmo evento, e que
a todos serve de exemplo.
Se o primeiro cronista ‘puxa a brasa à sua sardinha’, o
segundo, sem ser ‘aficcionado’ de tal quadrante político, teve a mesma positiva
opinião, acerca do que é fazer algo a troco de quase nada, num voluntariado que
excede o que se possa imaginar.
E, já agora, por analogia verdadeiramente negativa, o que
dirão e o que diremos daqueles esbeltos figurões inoperantes, que frequentam as
‘universidades de verão’, só para verem, reverem e serem vistos, a fim e se alcandorarem
em mais um tacho topo de gama, pago a peso de ouro e suportado por todos nós?
José Amaral
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