O Senhor
Vice-Primeiro Ministro não responde a polémicas quando está fora do País.
É pena estar quase sempre fora do País:
responder a uma boa polémica de quando em vez estimula o hipotálamo e previne o
Alzheimer. Ele que não se acautele em novo e ficará em velho como o outro
senhor, que ainda ontem na recepção de um troféu qualquer, teve os seus
momentos de ausência, olhos postos na paisagem e a enrolar os sucos salivares
sem emissão de som audível.
É que mesmo
nas raras vezes em que está dentro do País, o Vice não responde: mal tem tempo
para um beijo à mãe e mudar de camisa, logo a correr para o avião para mais uma
missão que dá pelo nome técnico de “diplomacia económica”, que não seria
obscena se fosse patriótica, e é (patriótica e não obscena) dada a cosmovisão
do Vice.
Eu daria
outro nome a essa fuga, mas arrisco-me a lançar uma polémica, e a isso o nosso
Segundo-Primeiro, não reponde nunca.
Essas
viagens gratuitas estão quase a terminar, não por desfechos próximos que se
possa pensar, mas porque já só lhe faltam duas ou três ilhas-Estado na Micronésia,
e depois disso, não resta País para se vender produto.
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