A ministra da Justiça pediu desculpa pelo caos instalado no
‘citius’, virado num verdadeiro estado de sítio.
O ministro da Educação, dando a mão à palmatória, também pediu desculpa pela má educação posta em prática.
Entretanto, o PR, numa festarola topo de gama levada a
efeito no Algarve, onde o golfe é rei e senhor, confessou que temos uma elevada
fiscalidade, onde, digo eu, muitos pagam tudo, enquanto uns tantos poderosos
nada pagam, ou até ainda subtraem.
Portugal, não renovando as gerações desde 1982, precisaria
de 1,4 milhões de nascimentos. E para quê, se temos autênticos ‘abortos’ a
traçar erróneas rotas que nos levam à emigração?
E, numa luta sem quartel e sem vergonha, o inseguro Seguro
com o Costa à vista e à perna, lutam para ganhar as primárias, após terem
queimado as pestanas nas suas ‘bem frequentadas’ universidades de verão, pelo
que, assim, andam de cavalo para burro.
Meu filho tem tantos anos (40) como o então promissor e
radioso 25 de Abril de 1974. No entanto, os meus dois anteriores filhos, que
são filhas gémeas, têm emprego e este outro não.
E, então, qual o porquê desta imensa desilusão colectiva, se
muitos milhares de filhos da Revolução não têm ou nunca terão um trabalho digno
na terra que os viu nascer?
José Amaral
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