quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Mais uma vez entrei em seara alheia

Mais uma vez, este vosso companheiro, sem muito saber mas com regular rumo, entrou em ‘seara alheia’, sem nada saber ‘da poda’.
Mas, como ‘quem não vê, não peca’, eu vejo para ‘pecar’.
E, nesse sentido, dei de caras com os títulos de dois livros: ‘Vamos consegui pagar a nossa dívida pública?’ – de Norberto Rosa – e ‘Os Burgueses: Quem são, como vivem, como mandam’ – de Francisco Louçã, João Teixeira Lopes e Jorge Costa.
E, se o primeiro autor é considerado um suprassumo da Economia, com assento em muitas cadeiras topo de gama de ‘bem gamar a toda a sela’, os segundos, não tendo a mesma craveira deste outro, são também pessoas de muito quilate intelectual.
E eu, em que fico, depois de ler tanta teoria?
Fico quedo e quase mudo, uma vez que a dívida pública é para se ir ‘empaleando’ e ‘rolando’ ao sabor acre das más práticas governativas, dado que só nos últimos quarenta anos – de 1974 a 2013 – a evolução desastrosa da nossa dívida pública passou do rácio de 13,5% para os astronómicos 129%, enquanto, em todos os entretantos, os nossos ‘queridos’ burgueses fizeram e fazem o que lhes dá na real gana, em puro conluio com os amigalhaços governos e as súcias que os acompanham para nos sacanear e saquear, esganando-nos sem dó nem piedade.

José Amaral


1 comentário:

  1. Para as pessoas sem vergonha, as dívidas, sejam públicas ou particulares, são meros acidentes de percurso e como tal devem ser tratadas. São coisas que se vão enrolando, enquanto os espertos se vão amanhando e precavindo, para que outros, lá mais para a frente, resolvam da forma que lhes for possível. É a cultura dos sem-vergonha, que não respeitam o próximo, mas que muita gente aplaude. Como está muito disseminada e cultivada já não há volta a dar.

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.