Por toda a razão que
tenham devem ser mais reflectidos
(DN, 22.09.2014, com outro título)
(DN, 22.09.2014, com outro título)
Sendo evidente que o ministro da Educação não está a
conseguir lidar com o seu ministério, e antes de ser ministro, parecia, poder
vir a fazer bem o lugar, o que de facto não tem acontecido. Claro que há menos
dinheiro, há ordens da troika, há menos alunos, e muito mais indisciplinados, essencialmente
dado os pais e mães terem medo de “mandar” nos filhos, logo é uma balda. E o
País anda numa aflição, também nesta área, sendo que esta, é uma das essenciais
para o futuro de um País.
E os professores sentem-se cada vez mais inseguros, e como
as “coisas” não correm bem, fica-se em desespero. O problema sempre, nestes
casos é que o professor além de “ser tem que parecer”. E os alunos pedem isso,
para depois serem minimamente bem comportados nos espaços de ensino e para irem
para lá aprender, o que parece em demasiados casos não estar a acontecer, e o
problema já vem “arrastado” de casa. Para além de haver pais a insurgirem-se
contra as indicações, necessárias, dadas pelos professores nos espaços de
ensino!
Se é compreensível
este mal-estar dos professores, talvez seja indispensável mais contenção na
forma de se expressarem, dado que se não houver cuidado, chegaremos a uma
altura que será, ainda, muito mais difícil dar aulas, dado que a malta nova,
com o sangue na guelra, e a tal falta de autoridade, hoje exacerbada, da
maioria dos pais, vai piorar a indisciplina que já é existente, em demasia.
E as imagens que temos visto, e as televisões e outros meios
de comunicação social adoram mostrar e remostrar, de reacções perante indicações
superiores que não serão as mais esperadas e ambicionadas, mas que serão menos exemplares, para quem depois
vai querer manter ordem numa sala de aulas. Sempre o tal necessário, “ser e
parecer”.
E claro que se o ministro da Educação não estará a fazer o
que se espera deve ser feito, serão os tribunais a ter que resolver, para isso
existem. E no futuro, o mais próximo possível, terá que se escolher outro, a
ver se mais capaz.
Claro que em tudo precisamos de muito mais rapidez da
Justiça, mas não devemos querer ser justiceiros por nossa conta, que resulta
mal, num País que se quer mais civilizado. E se pais e mães terão que ser mais disciplinadores
de filhas e filhos, sem medo de os traumatizar, os professores têm como
profissão que satisfazer a sua parte, e isso ser sentido à séria pelos alunos,
para valer, de facto.
E se têm razão nas queixas que apresentam e ninguém dúvida
que tenham, talvez de facto sempre, sempre e intensamente na Justiça, até para prestígio
próprio e para todos ajudarmos o País a dar a volta, se não há quem o consiga
fazer onde está para tal. Talvez!! Ou não!!!!
Augusto Küttner de Magalhães
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