terça-feira, 24 de março de 2015

A morte levou o mestre


Na sua concreta ou experimental poesia, em que os seus poemas são discursos metafóricos tecidos de espirais barrocas, Herberto Hélder (Funchal, 1930; Cascais, 2015), aos 84 anos, partiu sem qualquer físico retorno ao encontro d’A Morte sem Mestre’, que tão bem urdiu no crepúsculo da sua ‘escondida’ vida, antes de, finalmente, nos deixar para todo o sempre, levado pela impiedosa morte e ‘fechado inteiro num poema’.

texto também publicado no jornal PÚBLICO de 26/3

José Amaral

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