A cerimónia de entrega dos
Óscares de 2015 ficou marcada por discursos corajosos de alguns dos premiados,
que denunciaram problemas sociais existentes nos Estados Unidos da América
(EUA), quase sempre silenciados pela comunicação social dominante.
John Legend e Common, os músicos
que receberam o Óscar para a melhor canção, «Glory» do filme «Selma»,
denunciaram e protestaram contra o racismo existente nos EUA que continua a
infernizar a vida a grande parte da população negra.
Patricia Arquette, vencedora do
Óscar para a melhor actriz secundária, com a sua interpretação em «Boihood»
(Momentos de uma vida), pugnou pelos direitos das mulheres, contra a
discriminação e pela igualdade.
O cineasta Alejandro González
Iñarritu, de origem mexicana, vencedor de quatro Óscares, com «Birdman ou (A
inesperada virtude da ignorância)», dois dos quais para o melhor filme e melhor
realizador, clamou pelos direitos dos imigrantes.
Ficou uma vez mais demonstrada a
hipocrisia de responsáveis políticos americanos, a começar pelo presidente
Obama, que alegam para as suas intromissões e intervenções em outros países, a
eventual violação de direitos das pessoas, quando os permitem e alimentam nos
EUA.
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