sábado, 14 de março de 2015

O Mar

Apostar no Mar

Entretanto aconteceram algumas alterações e Portugal acabou de ficar com uma plataforma marítima quase de quatro milhões de quilómetros quadrados: 97% do nosso País é Mar. E segundo notícias de Abril do ano passado foram distribuídos os novos mapas por muitas escolas para informação dos nossos alunos.
Agora podemos apostar no Mar para desenvolver a economia e animar o mercado do emprego. Além da pesca e da exploração dos fundos submarinos precisamos de embarcações para fiscalização. Onde se podem construir? Temos uma boa Escola Náutica e se o Mar se abrir os nossos Jovens terão emprego.
Mas informações sobre o desenvolvimento deste sector escasseiam e tardam. Talvez  o traumatismo do fecho do Mar há bastantes anos por uns tais políticos que agora até andam a falar da aposta de grandes sucessos, esteja a dificuldade em acreditarmos neste futuro. É preciso acordar já e deitar mãos à obra para rapidamente começarmos a sentir que o mar salgado não só será lágrimas.



3 comentários:

  1. Acabo de ler este artigo no Público de hoje. Parabéns pelo assunto tratado que vem mesmo a propósito. Na verdade não vejo programado a instalação de novos estaleiros ou encomendados aos actuais os barcos que seriam necessários e urgentes. Acho que se fala em novas linhas de caminho de ferro, que ficam dependentes dos produtos que os estrangeiros queiram introduzir na Europa através dos nossos portos. Tudo remendos e de programa industrial consequente, nada.

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  2. O lançamento ministerial e pelo presidente Cavaco do novo mapa «Portugal é Mar» não teve a ampliação habitual da comunicação social e praticamente caiu no esquecimento, tratando-se também duma candidatura que terá que ser aprovada pelas Nações Unidas. Não está em causa que devíamos desenvolver tudo o que se relaciona com o mar, e que foi criminoso a destruição que fizeram dos nossos estaleiros navais, da nossa marinha mercante e frota pesqueira. E um dos responsáveis dessa destruição criminosa, foi precisamente Cavaco Silva, como 1.º ministro. Entretanto o título escolhido, «Portugal é Mar», não me parece feliz, na medida em que acaba por tentar justificar e acentuar o grave problema existente de desertificação do interior...

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  3. Sim, o amigo Ernesto Silva tem toda a razão, pois o 'jardim à beira-mar plantado' devia/deve ir até à raia.

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