O mundo laboral em Portugal,
apesar de estarmos em tempos ditos democráticos, tem levado os maiores ataques
de destruição quase maciça jamais imaginados.
Nem nos tempos da ‘outra senhora’
tais vexames anti-laborais eram possíveis ou admitidos.
Tudo ‘piava mais fino’, mas, mesmo
assim, muito mais risonhos eram os dias lacrimosos de ontem tendo em conta com
os decepcionantes dias de hoje.
Então, o desmembramento da
Contratação Colectiva do Trabalho, que tão arduamente foi conseguida, com
mortes de permeio, lembrando-me também da prisão do Presidente do Sindicato dos
Bancários de Lisboa, Daniel Cabrita, às mãos da PIDE desde Junho de 1971 a
Junho de 1973, é por de mais negativa e atentatória o espezinhar de todos os
legais direitos e garantias de quem trabalha por conta de outrem.
Agora, para os novos neo-inimigos
do mundo laboral em Portugal, o que está a dar são os desregrados contratos
individuais de trabalho para ‘comer e calar’ e não digas que ‘vais daqui’,
porque ‘se não, não levas nada’.
E a máquina de propaganda
governativa do actual executivo, postada em cima das ameias do Terreiro do
Passos do Portas e Comandita, grita aos quatro ventos, às tágides que não são
surdas, que viver em Portugal nunca foi tão bom.
José Amaral
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.