Portugal não está melhor, porque
aumentou a pobreza, como é reconhecido internacionalmente, tendo entre 2010 e
2014 perdido apoios sociais para crianças, perto de 600 mil portugueses. Nos
últimos anos, os riscos de pobreza e exclusão social atingiram mais 210 mil
pessoas. Há mais desempregados e a maioria sem subsídio. O corte e congelamento
salarial fez triplicar o número de trabalhadores abrangidos pelo salário
mínimo, com a consequente diminuição do seu rendimento.
Não está melhor o serviço
nacional de saúde, donde o governo PSD/CDS fez sair 959 médicos, 2107
enfermeiros, 448 técnicos de diagnóstico e terapêutica e 14 técnicos de saúde,
o que associado a outros cortes de natureza técnica ou medicamentosa, só podia
ocasionar o agravamento do funcionamento de serviços, a começar pelas
urgências, ocasionando mortes desnecessárias.
Acrescentem-se os problemas
porque passa o ensino público, com a brutal saída de cerca de 25 mil dos seus
recursos humanos. E na emperrada administração da justiça, saíram 1218
profissionais.
Portugal não está melhor, mas…
para alguns responsáveis e analistas PSD/CDS, podia ser pior… não fomos
atacados pelo cia-dependente estado islâmico; não nos provocaram campos de
refugiados para preocupar ainda mais António Guterres; e a nossa emigração não
é a trágico-marítima mediterrânica.
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