Há pessoas com extraordinária capacidade
E outras com ela bem limitada,
Mas quase sempre não são as bem dotadas
Aquelas que vivem uma vida afortunada.
Rodeiam-se de artimanhas bem urdidas,
De compadrios opulentos, sempre de feição
E, então, usufruem o que não deviam,
Relegando as legítimas, as de eleição.
Cada vez mais difícil é viver
Nesta vida de enganos mil,
Pois todo aquele que mais faça sofrer
Melhor viver passará, apesar de vil.
in O LIVRO EM BANCO – página 110 – datado de outubro de 1989
José Amaral
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